Autogás duplica a capacidade de abastecimento

Autogás duplica a capacidade de abastecimento

O Director Executivo da Autogás, João das Neves, anunciou que a Autogas concluiu a fase de reforço da capacidade dos postos existentes que culminou com a duplicação da capacidade de abastecimento de viaturas nos postos existentes.

Actualmente a Autogas opera 6 postos de GNV nomeadamente no Terminal de autocarros EMTPM na cidade de Maputo, Posto do Zoo, Posto da Machava, Posto da N4 Mahlampsene, Mozal e Marracuene, localizados na cidade e província de Maputo.

Na terminal dos autocarros da EMTPM foi instalada uma unidade nova para atender simultaneamente dez autocarros permitindo aliviar as filas que vinham caracterizando o abastecimento naquele local. Assim actualmente as viaturas abastecem mais rapidamente e sem ter que aguardar em filas demoradas como vinha acontecendo nos últimos tempos.

A empresa actualizou as características técnicas do equipamento de compressão em todos os postos e instalou novos dispensários de alta vasão permitindo assim actualizar a sua estrutura técnica para melhor eficiência.

Por outro lado, Das Neves referiu-se à redução para metade do custo de conversão de viaturas para o uso de Gás Natural Veicular – GNV como um estímulo que a empresa está a dar para que os Moçambicanos possam aderir.

Para o efeito, a Autogás está a subsidiar o custo de conversão, com intuito de massificar cada vez mais o uso deste combustível que se apresenta como a solução para os Moçambicanos numa altura em que os combustíveis líquidos estão caríssimos e o mundo decidiu abandoná-los por motivos ambientais.

A boa nova vem responder ao desafio que vinha sendo colocado pelos consumidores em relação ao custo das conversões.

“Desde o início do projecto que os moçambicanos disseram sim ao Gás Natural, que estão preparados e que reconhecem a importância do uso de Gás Natural Veicular, contudo, o custo das conversões era um desafio enorme. Assim, e à medida que a Autogás se vem consolidando no mercado, tem vindo a investir não só na expansão da rede de postos de abastecimento, mas também na redução dos preços das conversões.

Acrescentou que os clientes mais interessados são os grandes frotistas, empresas de distribuição e os transportes de passageiros públicos e privados que tem vindo gradualmente a aderir ao projecto”, disse.

Neste sentido, tal como deu a conhecer o Director Executivo da Autogás, a conversão de um veículo turismo, cujo custo outrora estava em torno de 80 a 120 mil meticais, agora é feita a partir de 48 mil meticais. Para uma carinha mini-bus ou mesmo uma viatura de alta cilindrada, uma V6 ou V8, a conversão variava entre 120 até 160 mil meticais, mas hoje é feita a partir de 80 mil meticais.

E explicou que, neste momento, para quem utiliza a sua viatura de forma regular, é possível pagar o custo de conversão com a poupança no combustível dentro de quatro a cinco meses, ou seja, “se alguém gasta vinte mil meticais por mês, ao converter para o gás, passa a pagar 10 mil meticais e poupa todos os meses 10 mil meticais. Se a conversão custou 50 mil meticais, em cinco meses pode pagar a conversão com a poupança.”

Refira-se que a Autogás está a trabalhar com sete postos de Gás Natural Veicular em Maputo, Matola e Marracuene e pretende estar em toda a zona sul do país nos próximos cinco anos.

“Para este ano, estão previstos mais dois postos de abastecimento e, provavelmente, o terceiro posto no início do próximo ano. São três projectos nos quais estamos a trabalhar, com investimento já assegurado. Neste momento, estamos no processo de implementação gradual, nomeadamente, licenciamento, detalhes de engenharia, entre outros aspectos”, avançou o Director Executivo.

Questionado sobre uma eventual expansão do projecto à escala nacional, Das Neves referiu que depende de dois factores, primeiro, a adesão dos moçambicanos ao projecto, ou seja, quanto mais rápido as pessoas aderirem, mais rápido a Autogás irá mobilizar fundos para alargar a rede; segundo, depende da disponibilidade do gás: “aqui na zona sul do país, nós temos o gasoduto a funcionar, mas outras províncias, como Sofala, Manica, Tete, Nampula, entre outras, dependem muito da disponibilidade do abastecimento da zona norte.

Portanto, assim que em Cabo Delgado passarmos a ter acesso ao LNG onshore, isto é, em terra, passaremos a alargar a rede dos postos para a zona Norte e Centro de Moçambique”.

Das Neves referiu-se ainda ao Posto da estrada velha da Matola, localizado na terminal dos autocarros da Empresa de Transportes Municipal da Matola (ETM) o qual entrará em funcionamento ainda este ano e outros dois postos a serem iniciados este ano na cidade de Maputo para além de um Posto em construção ao longo da EN1 em Chicumbane – Provincia de Gaza.

Outro aspecto não menos importante está relacionado com o incentivo do Governo com vista à massificação do uso do Gás Natural Veicular no país.

O Director Executivo da Autogás entende que em todos os países onde o gás natural vincou, houve numa fase inicial incentivos por parte do Estado. Não sendo possível desembolsar valores para o estímulo financeiro, o Estado pode por exemplo determinar que, em certas rotas onde o gás já está disponível, os transportes públicos de passageiros e outros só possam ser licenciados se circularem a gás.

A AUTOGÁS é a empresa Moçambicana vocacionada na distribuição e venda de gás natural veicular (Gas Natural Comprimido – GNC) no país, com um investimento estimado de US$ 10 Milhões e que já converteu até ao momento aproximadamente cinco mil viaturas.

Dado o interesse público desta informação, pede-se a sua divulgação no vosso órgão de comunicação social.

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