Uma mulher sul-africana, Hildegard Steenkamp, foi condenada a 50 anos de prisão pelo roubo de 537 milhões de rands de seu patrão durante 13 anos, numa empresa de saúde onde trabalhava como contabilista na província de Gauteng.
Anteriormente, Steenkamp tinha-se declarado culpada de 336 acusações de fraude.
Steenkamp compareceu perante um magistrado, que disse nunca ter trabalhado num caso que envolvesse o roubo de uma soma tão elevada por parte de um indivíduo.
O magistrado Phillip Venter manifestou o seu desagrado, afirmando que “compreender que uma funcionária tenha roubado tanto dinheiro ao seu empregador é algo de inimaginável”.
A defesa de Steenkamp foi a de que o seu falecido marido abusivo a obrigou a roubar o dinheiro. O juiz Venter contestou esta afirmação e disse que “ela cometeu os actos sozinha”.
Os investigadores forenses descobriram que Steenkamp gastou o dinheiro para financiar o seu estilo de vida luxuoso, com jogos de azar, compras de jóias e viagens.
Numa das suas farras, gastou 263.000 dólares numa única noite num casino.
O tribunal também ouviu que Steenkamp gastou quase 1,6 milhões de dólares em viagens internacionais e visitou o Dubai com frequência.
Trabalhou na empresa entre 2004 e 2017, antes de se demitir.
De acordo com a polícia sul-africana, Steenkamp conseguiu inventar este plano porque lhe foi dada autoridade para adicionar ou remover credores da base de dados da empresa.
Ela incluiu o marido como credor e começou a depositar dinheiro na conta dele.
Steenkamp entregou-se às autoridades em 2018 e foi-lhe concedida fiança. Acabou por se declarar culpada no início deste ano.
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