Tráfico de droga: sete arguidos vão à barra da justiça

Tráfico de droga: sete arguidos vão à barra da justiça

Sete arguidos, dos quais, cinco de nacionalidade moçambicana e os restantes estrangeiros, vão responder em Tribunal, acusados de prática de crimes de tráfico e outras actividades ilícitas.

De acordo com um comunicado do Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional (GCCCOT), os arguidos são também acusados de utilização indevida de equipamento, material e precursores, associação criminosa e branqueamento de capitais.

Da instrução dos autos, constatou-se que os acusados fazem parte de um grupo criminoso que se dedica à prática ilícita de produção, armazenamento, manuseamento, dosagem e venda de estupefacientes.

Os indiciados em alusão foram detidos no passado dia 22 de Junho de 2022, em flagrante pelas autoridades policiais numa residência, sita no Bairro do Infulene, Província de Maputo, que era usada como fábrica de produção de droga, do tipo Metaqualona (Mandrax).

Nas suas actividades criminosas, o grupo dedicava-se ao tráfico de droga entre Moçambique e outros países, com destaque para a República da África do Sul. Do dinheiro proveniente do tráfico, os arguidos adquiriram bens imóveis e móveis, dentre os quais casas, viaturas, semi- reboques e demais propriedades.

Em conexão com os factos, foram apreendidas nove (9) casas de luxo nas zonas nobres da Cidade e Província de Maputo, uma (1) parcela para construção de um Centro Comercial na Província de Maputo; vinte e sete (27) viaturas entre ligeiras e pesadas; sete (7) semi-reboques; um (1) barco a motor; dois (2) Jet-ski; quatro (4) motorizadas; cento e trinta e quatro (134) geleiras; diversos equipamentos para produção de droga, entre outros bens, sendo que decorre junto do Gabinete Central de Recuperação de Activos a devida investigação financeira e patrimonial.

Foi igualmente instaurado um processo autónomo em instrução contra outros elementos integrantes do grupo que se dedicam à mesma actividade criminosa. O Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional (GCCCOT) já deduziu a acusação contra os 7 (sete) arguidos em prisão preventiva e remeteu ao Tribunal Judicial da Província de Maputo para os termos subsequentes. (Carta)

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