As clínicas administram e as farmácias privadas vendem medicamentos fora do prazo de validade, na província de Maputo, disse, hoje, em Boane, a Secretária de Estado (ES) provincial.
Além de atentarem para o bem-estar da saúde pública, algumas unidades sanitárias identificadas funcionam ilegalmente, revelou Vitória Diogo. Ela também levantou suspeitas de contrabando de fármacos exclusivos às unidades de saúde estatais.
“Sabemos, também, do uso de medicamentos biológicos do uso exclusivo do Ministério da Saúde, de uso de produtos farmacêuticos com prazo de validade expirados”, revelou.
A governante exige que os proprietários dos tais estabelecimentos sejam exemplarmente punidos, e que a fiscalização seja intensificada.
“Estamos a lidar com vidas humanas. Isto não pode acontecer. Chamemos a atenção e a responsabilidade dos gestores das clínicas. Não podemos ter nas nossas clínicas a presença de cães vadios, lixo ou insectos”, advertiu.
Por seu turno, a Directora dos Serviços provinciais de Saúde disse existirem, só este ano, três unidades sanitárias penalizadas por irregularidades.
“Além de clínicas também encontramos farmácias. Nestes casos seguimos a lei e acabamos até encerrando algumas farmácias, e multamos algumas clínicas que também acabam encerrando por este tipo de situação”, disse, Iolanda Tchamo, citada pela Rádio Moçambique.
Estas declarações surgiram no âmbito da realização da primeira Reunião Provincial das Clínicas Privadas. A SE recomendou aos participantes a levarem os seus negócios para outros locais da província.
“Não faz sentido termos cinco clínicas num mesmo bairro do distrito da Matola a prestar um serviço semelhante e continuarmos sem qualquer clínica no distrito da Namaacha”, referiu.
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