O Presidente da Federação Moçambicana de Empreiteiros (FME), Manuel Pereira, e toda a sua direcção foi destituída pelos associados de nove (de 11) províncias do país reunidos, na semana passada, em Assembleia-Geral, em Maputo.
Das nove associações representadas na Assembleia-Geral, dirigida por Agostinho Vuma, Presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique -CTA, oito votaram a favor da destituição do actual presidente da FME.
Pereira é acusado de absorver quase todos os negócios do sector em benefício da sua empresa, o Grupo Construtora do Mondego SA (que inclui a CETA), e de abusar de autoritarismo, soberba e arrogância no seio da classe que se viu socialmente ofuscada por estes motivos.
Pereira esteve no cargo por quase dois mandatos, o primeiro de Dezembro de 2017 a 2020, e o segundo na sequência da sua reeleição em 2020 até esta parte.
Citado por um portal, o Presidente-interino da FME, Justino Chemane disse que a destituição de Pereira resulta da falta de execução do programa da agremiação; má relação com o pares e uma perspectiva individualista dos planos.
Naquele encontro decidiu-se ainda a criação de uma Comissão de Gestão liderada por Justino Chemane e coadjuvado por sete membros.
A Comissão de Gestão da FME pretende resgatar a imagem da classe de cerca de três mil empreiteiros associados e trazer uma nova dinâmica na articulação com as entidades do Estado e as associações provinciais de empreiteiros, bem como organizar o processo de eleição de novos órgãos sociais.
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