O recente anúncio da assistência financeira do Fundo Monetário Internacional (FMI) é considerado um “sinal positivo” pela Confederação das Associações Económicas de Moçambique – CTA.

“Para nós trata-se de um sinal positivo e boa perspectiva para o financiamento da economia de Moçambique, incluindo o reforço das reservas internacionais”, afirmou o vice-presidente da CTA, Prakash Prehlad.

Aos olhos da CTA, o novo programa de assistência financeira vai promover o crescimento sustentável e inclusivo e a estabilidade macroeconómica de longo prazo.

Apesar de considerar que os 470 milhões de dólares que o Fundo vai injectar no orçamento do Estado poderá trazer de volta a confiança dos investidores, a CTA reconhece que ainda existem desafios por ser abordados “nomeadamente a componente da segurança, Estado de Direito Democrático e cumprimento da lei e da legalidade, que ajudarão a minimizar a corrupção”.

Outro fator de peso, prosseguiu, é a realização do julgamento das Dívidas Ocultas.

Na segunda-feira, o Presidente da República, Filipe Nyusi, considerou “grande ganho” a retomada da assistência financeira do FMI ao país. O apoio do FMI foi suspenso desde a descoberta das Dívidas Ocultas.