Caça furtiva: Moçambicanos condenados a oito anos de prisão na África do Sul

O porta-voz da Polícia Sul-Africana (SAPS), Selvy Mohlala, disse, hoje, que o tribunal sul-africano de Skukuza, província de Mpumalanga, condenou dois cidadãos moçambicanos, e um sul-africano a oito anos de prisão por caça ilegal no parque nacional Kruger.

Os moçambicanos, Rodrigues Ngobeni, de 34 anos, e George Manyise, de 30 anos, juntamente com o sul-africano, Sibusiso Mahlaule, de 29 anos foram condenados na última sexta-feira.

Os três homens viram a condenação por caça ilegal de rinoceronte, em Abril de 2021, naquele parque nacional sul-africano, que faz fronteira com Moçambique.

Segundo o porta-voz sul-africano, os acusados foram condenados respectivamente a dois anos de pena de prisão por invasão de propriedade, e a cinco anos por conspiração para cometer crime.

Os caçadores furtivos moçambicanos foram condenados a mais um ano de encarceramento por violação da lei de Imigração, por se encontrarem ilegalmente no país, adiantou Selvy Mohlala.

No mês passado, a justiça sul-africana condenou a 23 anos de prisão dois caçadores furtivos moçambicanos por abaterem ilegalmente dois rinocerontes no Parque Nacional Kruger, nordeste da África do Sul.

O número de mortes de rinocerontes por caçadores furtivos na África do Sul, o país com o maior número desta espécie no mundo, aumentou 14,5% em 2021, em comparação com 2020, anunciou o Governo de Pretória.

A África do Sul tem actualmente cerca de 20.000 rinocerontes, a maior reserva destes animais no mundo.

Fonte: rtp

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