Os arguidos no caso “Dívidas Ocultas”, em Maputo, reafirmaram, nesta quinta-feira (10) a sua inocência, das acusações de desvio de milhões de dólares, escândalo que provocou a ruptura de relações entre Moçambique e principais parceiros internacionais.
O julgamento do maior escândalo de corrupção em Moçambique decorre há cerca de sete meses. O Tribunal Judicial da Cidade de Maputo ouviu 19 réus e 69 arguidos implicados no processo.
Desde a semana passada decorrem as alegações finais. Os advogados apresentaram os seus pareceres ao mesmo tempo que lançavam várias acusações ao Ministério Público. Esta quinta-feira o Tribunal ouviu, pela última vez, os réus, detidos há mais de dois anos. Todos reiteraram inocência e reafirmaram estarem a ser vítimas de circunstâncias estranhas.
Ouvidas as partes o juiz da causa, Efigénio Baptista, deu por concluída a principal fase do processo e vai preparar a sentença, que será revelada a 01 Agosto próximo.
Um dos casos pendentes no processo é a audiência e discussão do arresto preventivo de bens, solicitado pelo Ministério Público. No entanto, o juiz disse que o caso não está esquecido e poderá ser reagendado, logo que sair a decisão do processo que pesa sobre si.