Moçambique reage às hostilidade da Rússia contra Ucrânia

O Executivo moçambicano apela ao “exercício da moderação” na guerra entre a Rússia e a Ucrânia, devendo se dar a primazia ao “diálogo construtivo” para a cessação das hostilidades militares.

Esse posicionamento poderá levar a uma solução política duradoura, segundo uma nota de imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação citado pela rtp.

Para o Ministério, a solução do conflito deve ser baseada nos “princípios cardinais da Carta das Nações Unidas, de modo a garantir a coexistência pacífica das partes em conflito”, que pode ter “consequências nefastas” para a Europa e para o mundo.

Por outro lado, o Governo garantiu estar em contacto com os cerca e 15 moçambicanos que fugiram da Ucrânia devido aos conflitos, estando já a receber apoio de seus compatriotas nos países vizinhos

“Do número total dos estudantes [15, na Ucrânia], quatro estão na Polónia, cinco na Hungria, dois na Roménia, uma na Moldávia, dois a caminho da Eslováquia e uma que já se encontra em Moçambique”, acrescenta a nota do Ministério.

No entanto, o cônsul honorário da Ucrânia em Maputo, Abílio Soeiro, disse que indicou na Ucrânia há 18 estudantes moçambicanos.

Na Assembleia Geral das Nações Unidas, realizada na quarta-feira, cinco países votaram contra a resolução exigindo o fim da invasão russa e Moçambique, tal como Angola, absteve-se.

Este comunicado ministerial é a primeira reação do Governo de Moçambique desde o início das incursões militares, a 24 de Fevereiro de 2022.

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