Os livros da 1.ª, 2.ª, 4.ª e 6.ª classe, do Sistema Nacional de Educação, poderão estar no país ainda este mês, cerca de um mês depois do arranque do presente ano lectivo 2022.
A garantia foi dada há dias, em Maputo, pela porta-voz do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), Gina Guibunda, tendo referido que as empresas de distribuição já foram apuradas.
Guibunda indicou que no total foram adquiridos 16.700.000 livros para o ensino monolingue, 4 milhões para o bilingue, 600 mil para a alfabetização de adultos e 3200 livros em braille, para crianças com deficiência visual.
A porta-voz precisou que quando os manuais chegarem serão imediatamente distribuídos pelas províncias e destes pontos para os distritos, para depois serem aloucados às unidades de ensino.
“Logo que os manuais chegarem aos nossos portos, vamos proceder à sua distribuição pelas províncias porque já estamos um pouco atrasados em relação a algumas classes. O ano já começou e, pelo calendário, os livros da 2.ª, 4.ª, e 6.ª classe já deviam estar nas escolas”, disse.
Os materiais, segundo Gina Guibunda, estão atrasados devido a vários factores como a pandemia da Covid-19 que dificultou a sua produção e transporte para o país.
Entretanto, Guibunda assegurou que o atraso que se verifica na chegada do livro escolar não está a condicionar o decurso das aulas, pois o currículo foi elaborado de tal maneira que nas primeiras cinco semanas os professores estejam a leccionar matérias das classes anteriores.
“Com a excepção da 1.ª classe, o atraso na chegada do livro não está a comprometer o processo de ensino e aprendizagem porque as crianças ainda estão a estudar as matérias das classes anteriores”, disse.