ADIN quer promover auto-emprego entre populações deslocadas

A Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte (ADIN) quer promover projectos de auto-emprego para beneficiar mais de 800 mil deslocados devido ao conflito armado em Cabo Delgado.

Segundo o presidente da ADIN, Armindo Ngunga, a iniciativa vai ser promovida em parceria com o Instituto para a Promoção das Pequenas e Médias Empresas (IPEME), entidade com a qual ADIN assinou um memorando, esta terça-feira, que prevê investimentos para promoção de meios de subsistência entre os grupos afetados pela violência armada em Cabo Delgado.

Para Armindo Ngunga, citado hoje pela Agência de Informação de Moçambique (AIM), o objectivo é “facilitar a cooperação, intercâmbio, e colaboração entre ADIN e o IPEME, no que diz respeito a prestação de serviços de promoção e desenvolvimento de negócios das migro, pequenas e médias empresas na região norte de Moçambique”.

“Queremos que boa parte dos abrangidos tenha capacidade para conceber projectos para a mobilização conjunta de recursos com vista a implementação das atividades de promoção e desenvolvimento de negócios”, salientou Ngunga.

Criada em Março de 2020 pelo Conselho de Ministros, a ADIN está voltada à promoção de acções de carácter multiforme visando o desenvolvimento socioeconómico das províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula, norte do país.

Entre os seus objectivos, a agência, que conta também com o apoio do Banco Mundial, tem a missão de promover oportunidades nas regiões afectadas pela violência armada, sobretudo para os jovens, na ambição de evitar que sejam recrutados por grupos armados.

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