O Africa Energy Market Place (AEMP) 2021, recentemente organizado pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), procurou inteirar-se dos projectos estratégicos e reformas chave do sector de energia no continente. No evento, Moçambique mostrou que entre as suas prioridades no sector energético está o desenvolvimento em energias renováveis.
Em representação de Moçambique, o Presidente do Conselho de Administração do Fundo de Energia – FUNAE, António Saíde, referiu-se à primeira e recém-lançada convocatória de candidaturas a iniciativas de mini-redes verdes, no âmbito do programa “Brilho”.
Uma das grandes questões em que o Funae focou-se nos diversos debates da quinta edição do África Energy Market Place foi em como Moçambique pode realizar sua ambição de tornar-se uma potência energética regional na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral e alcançar o acesso universal até 2030.
Participaram do evento cinco países, nomeadamente Moçambique, Tunísia, Camarões, Guiné e Quénia. Além destes, tomaram parte instituições de renome interessadas em investir nas energias renováveis: o Power Africa, o Banco Europeu de Investimento, Africa50, o Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas, a Corporação Financeira Internacional, a União Europeia, o Banco Mundial, o Foreign, Commonwealth and Development Office do Reino Unido, a Agence Francaise de Développement, da Alemanha a agência de desenvolvimento GIZ, o Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento, a Associação de Desenvolvimento de Infraestruturas da África (AfIDA), o Banco de Investimento Islâmico e a IRENA.
O AEMP é uma plataforma de investimento colaborativo criada pelo BAD como parte do novo acordo sobre Energia para a África.