Os Estados Unidos abriram, esta segunda-feira, as suas fronteiras aéreas para viajantes internacionais totalmente vacinados, recebendo turistas que ficaram fora do país por cerca de 20 meses. Este é um alívio claro para a indústria turística e famílias, depois dos impedimentos causados pela pandemia da Covid-19.
Executivos das companhias aéreas disseram que as reservas aumentaram desde que o executivo de Joe Biden anunciou que suspenderia as restrições.
“As acções da United Airlines, Delta Air Lines e American Airlines subiram cada uma mais de um porcento. Essas transportadoras têm o maior serviço internacional das companhias aéreas dos EUA e podem-se beneficiar da retomada das viagens para os EUA”, avança a CNBC.
As restrições de viagens impostas por Donald Trump no ano passado e continuada por Joe Biden no início deste ano abrangia cerca de 33 países, maioritariamente da Europa, Ásia, Brasil e África do Sul.
Agora os turistas podem fazer-se aos EUA mediante um comprovativo de vacinação completa. Os EUA disseram que aceitam qualquer vacina autorizada pela Organização Mundial da Saúde e Food and Drug Administration, nomeadamente, Johnson & Johnson, Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca, Covishield, Sinopharm e Sinovac.
A documentação pode ser exibida como um certificado em papel, uma foto do documento ou uma versão digitalizada. Há isenções para viajantes menores de 18 anos e passageiros de países com baixa disponibilidade de vacinação.
Os Estados Unidos vão exigir também a prova de um teste Covid-19 negativo nos últimos três dias para todos os viajantes vacinados. O país tem exigido isto desde Janeiro para todas as chegadas, incluindo cidadãos americanos.