Operadores privados adiam decisão do corte de água para Dezembro e exigem compensação

Operadores privados de água potável, congregados na AFORAMO, adiaram, para Dezembro próximo, a decisão sobre a suspensão do fornecimento deste recurso, na cidade de Maputo. Porém, exigem compensação ou demarcação de áreas de actuação para acabar com o diferendo que os opõe com o Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água (FIPAG).

Segundo a Associação dos Fornecedores de Água em Moçambique (AFORAMO), a compensação ou demarcação de áreas de actuação são as únicas soluções possíveis que pode permitir a sua continuidade no mercado de abastecimento de água em Maputo. Não havendo solução entre as partes, os operadores privados insistem em cortar o fornecimento em Dezembro, o que, na verdade, é um retardamento, tendo em conta que a agremiação havia planificado paralisar a actividade este sábado, 6 de Novembro.

Por sua vez, o governo através do Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos reconhece que há falhas neste processo, em virtude de os trabalhos de expansão terem arrancado sem aviso-prévio aos operadores privados que há muito estão no mercado.

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