Banco Islâmico e Árabe vão injectar mais dinheiro em África

O mundo está a implementar várias estratégias para se recompor dos atrasos causados pela pandemia. Neste sentido, o Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID) e o Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico de África (BADEA) assinaram um acordo para renovar a sua parceria com instituições de desenvolvimento em África.

 “A parceria permitirá criar programas de financiamento e investimento que vão abordar os principais desafios de desenvolvimento e ajudar os nossos países membros a aproveitar oportunidades emergentes na cadeia de valor global para construir resiliência e criar riqueza no mundo pós-Covid-19”, disse o presidente do BID, Bandar Hajjar.

O acordo diz respeito ao cofinanciamento durante o período de 2021-2024, e foca-se nas áreas de colaboração que implicam diagnósticos conjunto; iniciativas especiais que apoiem o desenvolvimento social inclusivo; ciência, tecnologia e inovação; cadeias de valor globais (CGV); desenvolvimento do setor privado; políticas de financiamento, facilitação, promoção e desenvolvimento do comércio.

O acordo prevê cobrir emissões do sukuk (títulos islâmicos); formulação de políticas e promoção de investimentos; seguro de operações de investimento e crédito à exportação; acção climática, cooperação e integração regional.

Na última década, o BID e o BADEA co-financiaram mais de 12 de projectos na Costa do Marfim, Guiné, Gâmbia, Serra Leoa, Mali, Senegal, Chade, Níger, Togo e Moçambique.

Essas operações cobriram sectores como educação, água, saneamento, desenvolvimento urbano, agricultura, transporte, energia, saúde e comércio.

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