O Conselho de Ministros aprovou novos aumentos do salário mínimo, que variam entre 1,5% a 10%, anunciou a ministra do Trabalho e Segurança Social.
“Queremos sublinhar que os aumentos dos salários mínimos não são com certeza os desejáveis, mas sim os possíveis, tomando-se em conta a actual conjuntura económica e social do nosso país”, disse Margarida Talapa, durante uma conferência de imprensa, no final da sessão semanal do Governo, na quinta-feira.
A ministra fez menção aos impactos negativos da pandemia de covid-19, ataques armados no centro e norte do país, e as calamidades naturais que afectaram o país como factores reflectidos nos valores percentuais aprovados.
A função pública teve uma subida de 5%, passando o salário mínimo para 4 691 meticais, a agricultura conheceu um aumento de 10%, passando para 4 829 meticais e a pesca industrial aumentou 3,7% para 5 570 meticais.
A indústria de extração mineira em grandes empresas aumentou em 6,4%, passando para 9 846 meticais.
As pedreiras têm uma subida de 3,1% para 6 580 meticais, as salinas aumentam 4,5% e para 5 559 meticais e a indústria transformadora regista um incremento de 6,4% para 7 450 meticais.
A panificação conheceu um aumento de 7% para 5 350 meticais.
As grandes empresas do sector da electricidade, gás e água registaram um aumento de 7,2%, passando a pagar 8 900 meticais e as pequenas empresas aumentam 7,2% para 7 246 meticais.
O sector da construção regista um incremento de 3,1% para 6 331 meticais.
As actividades não financeiras conheceram uma subida de 6,5% para 7 300 meticais, a hotelaria 1,5% para 6 578 meticais.
O sector financeiro, bancos e seguradoras regista um aumento de 5,9% para 13 409 meticais e as microfinanças, microseguros e outras entidades de actividades auxiliares registaram um incremento de 5,9% para 11 913 meticais.
Agência Lusa