As empresas concessionárias do Corredor Logístico de Nacala enviaram na terça-feira aos bancos envolvidos no ‘project finance’ uma nota “irrevogável” para liquidar o valor remanescente a 22 de Junho, anunciou a Vale, concluindo assim a aquisição da parte da Mitsui no empreendimento.
O corredor logístico diz respeito a mais de mil quilómetros de linha férrea e a um porto, em Nacala, para exportação do carvão extraído em Moatize, interior de Moçambique.
O acordo com a firma japonesa Mitsui foi divulgado em Janeiro, como parte do processo de abandono da exploração de carvão por parte da minera brasileira, invocando uma viragem com preocupações ambientais.
“Com a simplificação da governança e da gestão dos ativos, a Vale dá continuidade ao processo de desinvestimento responsável da sua participação no negócio de carvão, pautado” pela “preservação da continuidade operacional da mina de Moatize e do Corredor Logístico de Nacala”, afirmou a Vale no comunicado.
A multinacional está a procurar um comprador da operação em Moçambique e pretende entregar a mina com maior capacidade de produção depois de obras realizadas nos últimos meses.
O carvão é um dos principais produtos de exportação de Moçambique e a Vale emprega cerca de 8 000 pessoas, perto de 3 000 trabalhadores próprios e os restantes subcontratados.
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