A Startup israelense, Algaeing, pretende criar vestuário biodegradável, não tóxico e de baixo consumo de energia, tudo à base de algas. A fórmula, de baixo consumo de água, além de reduzir os custos, pode servir para criar fibras naturais e corantes, sem criar resíduos e poluir o ambiente.
Segundo Renana Krebs, CEO e co-fundadora da Algaeing, a ideia é “aproveitar a energia das algas renováveis para criar um impacto real e genuíno contra as mudanças climáticas”.
A Algatech é a empresa, também israelense, que fornece a matéria-prima, cultivada em água do mar em “fazendas verticais” que funcionam com energia solar.
As passam por um processo de conversão para a sua forma líquida e daí pode transformar-se em corante ou tecido quando combinada com celulose.
A startup pretende migrar para uma outra cadeia de suprimentos diferente da actual, e a sua tecnologia patenteada deve chagar ao mercado já no próximo ano.
Essa técnica deve reduzir em cerca de 80% o consumo de água, considerando que o algodão para uma camiseta convencional precisa de até 2.700 litros de água doce para estar pronta. Isso equivale ao que o ser humano precisa para toda a vida, segundo o World Wide Fund For Nature.
Por outro lado, o trabalho com algas vai reduzir significativamente a absorção de componentes químicos por seres humanos.
Actualmente, as fibras à base de algas são mais caras do que as fibras convencionais como o algodão.
A Algaeing recebeu o Prémio de Mudança Global da Fundação H&M em 2018.