Governo termina repatriamento de moçambicanos refugiados no Maláui durante a crise pós-eleitoral

Governo termina repatriamento de moçambicanos refugiados no Maláui durante a crise pós-eleitoral

O Governo moçambicano termina o repatriamento de 6382 pessoas de Morrumbala na província da Zambézia, Dôa e Mutarara em Tete, que se tinham refugiado para os distritos de Nsanje e Chikwawa, sul do Maláui, por conta das manifestações violentas.

Segundo uma publicação da Rádio Moçambique, este número representa cerca de 90% do cumprimento, pois das 7904 pessoas que estavam deslocadas, 1500 preferiram manter-se no campo de acomodação de Nhamithuthu, distrito de Nsanje.

Na ocasião, o alto comissário de Moçambique no Maláui, Alexandre Manjate, enalteceu o gesto do Governo malauiano e todas as organizações humanitárias pelo acolhimento dado aos concidadãos deslocados, e pelo apoio prestado em todo o processo de evacuação.

Aos 1500 moçambicanos que preferiram manter-se no campo de refugiados do distrito de Nsanje, Manjate disse ser um processo normal, atendendo que “o repatriamento segundo mandam as normas internacionais de refugiados, não é obrigatório”.

Por sua vez, o director da divisão, prevenção e mitigação no Instituto Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastres (INGD), César Tembe, explicou estarem ainda em andamento conversações com o Governo do Maláui, sobre o tratamento a ser dado a este número de moçambicanos remanescentes no distrito de Nsanje.

 

(Foto DR)

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