Uma empresa dos Emirados Árabes, Blue Forest vai financiar a replantação de 200 mil árvores de mangal nas províncias centrais de Sofala e Zambézia, orçadas em mil milhões de meticais de forma a proteger o ecossistema e reduzir Emissões de CO2.
O projecto, que deverá atingir mais de 100 mil pessoas, segundo AIM, vai abranger 10 municípios das províncias em causa, criando 5 mil postos de trabalho durante a replantação do mangal.
O administrador executivo da Blue Forest, Vahid Fotuhi, disse na passada quinta-feira à imprensa, que, a iniciativa pode estender-se até 20 anos.
“Estamos neste seminário para reunir mais parceiros para a implementação do projeto. Nossa visão é trazer soluções sustentáveis para as comunidades, olhando para as mudanças climáticas e a necessidade de proteção da biodiversidade”, afirmou citado ainda pela agência.
A iniciativa pode desempenhar um papel fundamental na melhoria do desempenho agrícola e da actividade pesqueira, com a adoção das melhores práticas recomendadas internacionalmente.
Para já, segundo referiu o director nacional para as Alterações Climáticas do Ministério da Terra e Ambiente, Jambigua Massinga, está em curso a selecção de 17 projectos para ajudar as comunidades a encontrar meios alternativos de sobrevivência sem depender da exploração dos mangais e da prática do corte -e-queimar a agricultura.
“É preciso frear a pressão que existe agora sobre florestas e manguezais. Também é preciso encontrar alternativas para reduzir a prática da agricultura de corte e queima. Por isso buscamos projectos que possam mudar esse cenário”, disse o diretor.
A fonte referiu ainda que, o inventário florestal nacional indica que mais de 200 mil hectares por ano sofrem degradação florestal em Moçambique e 26 mil hectares de mangal também estão degradados, em resultado da produção de lenha e carvão vegetal.
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