A empresa Corredor Logístico de Maputo (CLM) avançou que o novo terminal logístico, avaliado em 50 milhões de dólares, e que já se encontra em funcionamento, está a ajudar a aliviar a pressão do desembaraço aduaneiro nos postos fronteiriços de Namaacha, Goba e Ressano Garcia, na província de Maputo.
Citado numa publicação do jornal Domingo, o presidente do Conselho de Administração (PCA) da CLM, Clávio Macuácua, explicou que o terminal auxilia ainda na redução dos custos logísticos do transporte de mercadorias, visto que possui armazéns com capacidade para mais de 50 mil toneladas, bem como mais 10 mil metros quadrados de área aberta para armazenar produtos ao ar livre.
Clávio Macuácua, avançou também que foram instalados no local serviços integrados, incluindo gabinetes para funcionários da Autoridade Tributária de Moçambique (AT), da Kudumba MC-Net, do Serviço Nacional de Migração (SENAMI), despachantes aduaneiros e transitários.
“A capacidade adicional do terminal vai impulsionar o fluxo de mercadorias em trânsito e aliviar a pressão nos postos de fronteira, onde os camiões esperam mais de cinco horas para procedimentos alfandegários”, salientou o responsável, tendo acrescentado que este investimento “visa estimular a criação de um porto seco para dinamizar corredores logísticos e serviços de cabotagem, para flexibilizar o transportar cargas a preços acessíveis”, reduzindo potencialmente o custo de vida em cerca de 40%.
“Nos próximos dias vão arrancar as obras de construção de 22 mil metros quadrados de armazéns para dar resposta às necessidades do mercado, uma vez que há muita carga que não passa pelo porto de Maputo por não haver instalações aduaneiras para as mercadorias em trânsito”, assinalou a fonte durante uma visita do ministro de Transporte e Logística, João Matlombe.
Na ocasião, João Matlombe, assegurou que este novo terminal vai servir de extensão do porto para dinamizar o fluxo de mercadoria em trânsito e aliviar a pressão sobre os postos fronteiriços, onde os camiões chegam à esperar mais de cinco horas em processos aduaneiros.
“Os camiões irão entrar e sair com tudo resolvido num único ponto, porque se tivessem que passar por várias secções, obviamente, registariam mais tempo de espera, o que tem um custo elevado na logística”, afirmou.
(Foto DR)
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