A Confederação das Associações Económicas de Moçambique – CTA defende reajustes salariais consentâneos com a actual conjuntura económica, para serem significativos para o cidadão.
Segundo o Presidente da agremiação, Agostinho Vuma, as negociações para o aumento de salários no sector privado só serão viáveis se considerarem factores prementes como facto de o país estar à procura de caminhos para a recuperação económica das empresas.
Na perspectiva da CTA, as negociações ainda não são oportunas, até porque há várias empresas que estão a realizar demissões massivas de trabalhadores. Com isso, neste momento, o viável, conforme Vuma, é procurar assegurar que as empresas não avancem com mais demissões.
Para já, de acordo com Vuma, a Comissão Consultiva do Trabalho (CCT) aceitou a proposta para se negociar o aumento dos salários em Agosto.
O Presidente da CTA falava a jornalistas durante uma conferência de imprensa sobre o posicionamento da agremiação face a recente decisão do Governo no concernente ao projecto Coral Norte FNLG.
Não obstante, saudou o anúncio, ainda ontem, pelo Executivo da aprovação do decreto que cria o Fundo de Recuperação Económica, Fundo Público (FRE, FP), com capital inicial de 319.500.000 de meticais, destinado ao apoio às Pequenas e Médias Empresas.
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