Moçambique defende fortalecimento da cooperação internacional para combater os riscos associados ao crescente uso da Inteligência Artificial (IA).
A posição foi defendida pela ministra moçambicana dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, esta quinta-feira na cidade norte-americana de Nova Iorque, num debate aberto do Conselho de Segurança da ONU, sobre a manutenção da Paz e Segurança Internacional, com foco na Inteligência Artificial.
Segundo a governante moçambicana, citada pela Rádio Moçambique, a IA é uma inovação que apesar de oferecer oportunidades notáveis em vários sectores, acarreta riscos tais como a amplificação da desinformação, a facilitação de crimes cibernéticos e usos por redes de terroristas para fins perniciosos.
“É importante aprimorar as estruturas de governação internacional, desenvolvendo normas juridicamente vinculativas, que regulem o uso responsável da inteligência artificial em conflitos armados e prevenir o uso indevido para desestabilizar regiões ou comprometer a soberania de estados”, disse Verónica Macamo.
Para Macamo, é necessário, igualmente, investir na formação de jovens e mulheres em tecnologia, particularmente nos países em desenvolvimento, de modo a reduzir o fosso digital, por meio de transferência de tecnologia e apoio técnico.
(Foto DR)
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