Eleições gerais: Mia Couto contra manifestações antes dos resultado finais

Eleições gerais: Mia Couto contra manifestações antes dos resultado finais

O escritor moçambicano, Mia Couto, considera prematuro, neste momento, convocar manifestações e greves.

Mia Couto entende que é preciso deixar que o processo eleitoral seja esclarecido e dar tempo para que haja possibilidade de confrontar as diferentes versões e contagens paralelas.

Em entrevista  concedida à DW, Mia Couto disse que as fraudes eleitorais não devem ser usadas como pretexto para inviabilizar  todo o processo eleitoral, mas devem ser averiguadas. Para Couto, é preciso que  as actas e os editais sejam apresentados publicamente, para que se faça depois uma avaliação do que constitui fraude ou não.

“Que haja uma aceitação de todos que estão a disputar as eleições, que o processo não se resolve por tumultos, de um lado, e de outro, não se resolve com repressão policial e assassinatos. Tudo isso inviabiliza o processo eleitoral”, disse.

O escritor defendeu ainda que, em Moçambique, deve ser criada uma ordem mais justa e mais verdadeira consigo própria

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