Afinal, a única sobrevivente que estava no carro de Elvino Dias, na passada sexta-feira, não conhecia os malogrados. Numa publicação do jornal “O País”, a vítima contou, durante uma visita do Presidente da República, Filipe Nyusi, entrou no carro porque pediu boleia e não viu os rostos dos atiradores.
A sobrevivente de nome, Adácia Macuácua trabalha no Mercado 4 de Outubro, mais conhecido por Pulmão da Malhangalene, e frisou que não conhecia nem Elvino Dias e nem Paulo Guambe, mas quis o destino que, naquele dia, estivesse no carro errado, na hora errada e com pessoas erradas.
“Pediram boleia para mim, com uma colega, porque saí tarde, às 23 horas. Eu estava à espera do meu marido, mas ele demorou chegar. Pediram boleia e ele (Elvino) disse que vai até Magoanine. Ele disse que ia me deixar em Magoanine e entrei”, acrescentou, realçando que: “já queria ir para casa porque a minha filha não estava bem”.
Contudo, ainda internada no Hospital Central de Maputo, a vítima diz não se recordar do que aconteceu no factídico momento.
(Foto DR)
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