Hoje é dia de votação, em que mais de 17 milhões de moçambicanos inscritos nos cadernos eleitorais são chamados às urnas para escolher o Presidente da República, deputados e membros das assembleias provinciais.
Para o processo, de um dia e sem hipótese de prorrogação, foram aprovadas 25 725 mesas das assembleias de voto no território nacional e 602 no estrangeiro, que deverão abrir às 07h e encerrar às 18h, depois do último eleitor que estiver na fila votar até à altura do fecho.
A este propósito, o presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Carlos Matsinhe, exortou ontem aos cidadãos inscritos para que se dirijam às assembleias de voto o mais cedo possível para exercerem o seu direito de forma ordeira, evitando qualquer tipo de violência. “Auguramos que uma vez exercido o direito cívico o eleitor volte para casa e empenhe-se em outras tarefas enquanto aguarda o anúncio dos resultados pelas entidades competentes. Sublinhamos este facto legalmente prescrito que ninguém deve votar e permanecer no local, sob pretexto de que motivo for, a fim de que garanta o descongestionamento do espaço para que as actividades decorram sem sobressaltos”, apelou Carlos Matsinhe.
Citado pelo jornal Notícias, Dom Carlos Matsinhe explicou que o acto de votação dura em média 3 minutos, não havendo, por isso, motivos para o eleitor não exercer o seu direito em tempo útil. Acrescentou que os votantes devem apresentar-se munidos do cartão de eleitor e lúcidos.
Aos Membros das Mesas de Voto (MMV), a fonte apelou para que sejam exemplares no cumprimento das normas que guiam as suas tarefas, lembrando que são os únicos representantes do Estado perante o eleitor.“Implementem todo o conhecimento adquirido na formação. Ninguém deve fazer-se à assembleia de voto e regressar sem ter exercido o seu direito constitucional de eleger. Devem ser proactivos na organização da fila para evitar a demora e fatigar os eleitores. Obedeçam as prioridades legalmente estabelecidas”, disse.
(Foto DR)
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