O Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (CG-PRM) emitiu uma instrução por via da qual manda extinguir a proliferação de postos de fiscalização rodoviária improvisados por agentes da Polícia de Trânsito (PT), de Protecção, entre outros, nas estradas do país.
Segundo uma nota do Comando-Geral da PRM, citado pelo jornal Domingo, a partir de agora, a fiscalização de veículos automóveis deve ocorrer em apenas 23 postos de controlo oficiais pré-estabelecidos, ao longo das Estradas Nacionais números 1, 4, 6 e 7.
“Os postos intermédios reservam-se ao controlo de velocidade que deve ser feito em locais com boa visibilidade e devidamente sinalizados com cones e os agentes afectos devem ser portadores da Ordem do Dia”, acrescenta a nota.
Com um total de 12 pontos, a instrução do CG-PRM proíbe que os agentes motociclistas montem seus próprios postos de fiscalização e interpelem automobilistas sem que tenha havido uma flagrante violação de regras de trânsito, particularmente infracções graves.
A instrução reitera que a tarefa de dar sinal de paragem obrigatória às viaturas é de exclusiva competência dos agentes da Polícia de Trânsito e, em cada posto de fiscalização apenas devem estar escalados, no máximo, quatro agentes de trânsito e dois (2) de protecção.
Recorde-se que há dias, o comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael disse estar cansado de receber reclamações relacionadas com a má actuação de alguns agentes da sua corporação, sobretudo, dos agentes da Polícia de Trânsito.
“Estou todo momento infestado com o mau comportamento dos agentes de trânsito por exemplo, que não define com clareza onde tem de estar para aquilo que nos interessa na via pública. Deixam de fazer aquilo que nunca fizeram com clareza e fazem outras coisas. Isso não é virtude da PRM”, lamentou o comandante-geral, apelando aos visados para mudarem de atitude.
“Parece uma música interminável, mas temos que mudar de imagem. Saibam utilizar o conhecimento e a ferramenta que já possuem para poder se sentir uma mudança de atitude”, frisou.
(Foto DR)
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