Raptos: Empresários muçulmanos acusam autoridades de inércia e exigem medidas imediatas

Raptos: Empresários muçulmanos acusam autoridades de inércia e exigem medidas imediatas

A Associação Muçulmana de Empresários e Empreendedores Moçambicanos (AMEEM) diz que há desinteresse das autoridades policiais em resolver o problema dos raptos que afecta sobretudo moçambicanos de origem indiana.

“Os criminosos executam as suas operações à luz do dia, munidos de armas de fogo, com os rostos expostos, à vontade, sem medo de agredir quem quer que seja ou de qualquer repercussão que possa despoletar”, indica a AMEEM em comunicado.

A AMEEM repudia veementemente este tipo de crime ao olhar impávido das autoridades policiais. Diz ainda que além de danos físicos e psicológicos à vítima e seus familiares, coloca em causa o desenvolvimento socioeconómico do país.

“Exigimos que sejam tomadas medidas imediatas e que sejam eficientes para garantir uma nação que possa viver em liberdade, segurança e mínimo de cidadania pois estão a ser colocadas em causa direitos fundamentais e humanos, com a inércia das autoridades competentes”, lê-se no comunicado enviado ao MZNews.

O comunicado da AMEEM surge após ser raptado mais um cidadão membro desta agremiação,  no dia 20 do mês em curso, à luz do dia na cidade de Maputo.

Os muçulmanos exigem igualmente a criação da propalada brigada anti raptos, prometida pelo Governo, e restauração das forças policiais, com vista a combater  este tipo de crime.

Foto DR

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