As intempéries, caracterizadas pela ocorrência de chuvas fortes e ciclones, que afectaram Moçambique durante o ano passado, resultaram na destruição de 13,8 mil quilómetros de estradas em todo o País.
A informação foi avançada ontem, segunda-feira (27), pelo ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita, durante uma reunião que junta Governo e parceiros, para avaliar a implementação conjunta do Programa Integrado do Sector de Estradas (PRISE) e Ponto de situação da resposta às emergências geradas pelas épocas chuvosas de 2022/2023.
Na ocasião, Mesquita avançou que das vias destruídas, pouco mais de cinco mil quilómetros ficaram totalmente danificados, incluindo 47 pontes, como resultado da passagem do ciclone Freddy que atingiu o país por duas vezes, a primeira na zona sul em Inhambane e a segunda nas zonas centro e norte do País, com maior incidência na província da Zambézia.
“O impacto destas intempéries nas infra-estruturas rodoviárias, foi de tal ordem que cerca de 13.886 km de estradas, dos quais 5.448 km ficaram totalmente danificados, incluindo 47 pontes, 26 pontões, 29 “drifts” e 282 aquedutos”, Carlos Mesquita, citado pela AIM.
O sector das obras públicas considera, no entanto, que a implementação do PESOE (Plano Económico e Social e Orçamento do Estado) 2023 foi negativamente afectada pela ocorrência desses fenómenos que resultaram na destruição de infra-estruturas e rodovias.
Contudo, para a reposição das infra-estruturas económicas e sociais danificadas pelo ciclone Freddy, Mesquita diz que o Governo de Moçambique já mobilizou, junto dos diversos parceiros de cooperação, recursos financeiros na ordem de 56,5 milhões de dólares, através da activação do mecanismo de Resposta Contingente de Emergência (CERC).
O referido mecanismo inclui o financiamento para a reposição de danos nas estradas sob gestão da ANE, no valor de 46,7 milhões de dólares e sob gestão dos municípios, cerca de 9,8 milhões de dólares.
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