Funcionários do Conselho Autárquico da Cidade de Quelimane afectos à Empresa Municipal de Saneamento (EMUSA), invadiram, esta segunda-feira (01), a sala de sessões da edilidade para exigir cinco meses de salários em atraso.
Citado pelo Diário da Zambézia, Celestino Francisco, falando em representação dos colegas, disse que decidiram invadir a reunião porque desde Novembro do ano passado, que aguardam os seus ordenados, mas não têm tido respostas satisfatórias, numa altura em que os mesmos passam necessidades.
Por outro lado, a fonte denunciou as supostas ameaças que têm sofrido por parte do Conselho Autárquico de Quelimane, mas afirmou que não vão dar o braço a torcer, até porque também ameaçam paralisar as suas actividades, caso não sejam pagos os seus ordenados.
Entretanto, a edilidade, através do director, do Gabinete do Edil, James Ndjidji, admite o atraso de salários, mas lançou a culpa para o Serviço Provincial de Economia e Finanças da Zambézia, que, alegadamente, ainda não canalizou os fundos de compensação autárquica.
Porém, na semana finda, durante o fórum de negócios em Mocuba, o Director do Serviço Provincial de Economia e Finanças, Lucas Jackson, também reconheceu o atraso dos salários, alegando a incongruência da famosa Tabela Salarial Única (TSU).
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