O Governo e parceiros reuniram-se hoje, 15 de Janeiro, para avaliar os resultados do levantamento de danos e perdas causados pelo ciclone Freddy e definir estratégias para a próxima fase de mobilização de fundos destinados à recuperação e reconstrução das áreas afectadas.
Em representação do Governo, o ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita, compartilhou dados críticos sobre o impacto imediato do ciclone Freddy, destacando o desalojamento de famílias, a destruição de infra-estruturas e a interrupção de serviços básicos em várias províncias, incluindo Niassa, Tete, Zambézia, Sofala, Manica, Inhambane e Maputo.
Para enfrentar o cenário, o Executivo moçambicano, com o apoio do Banco Mundial, activou um mecanismo de resposta à emergência designado por Componente de Resposta Contingente de Emergência (CERC), através do qual houve uma reorientação dos recursos disponíveis em projectos em curso no valor de 150 milhões de dólares, para dar resposta à emergência.
“É nosso dever, como Governo, em união de esforços com os parceiros, enfrentar esta adversidade com determinação, solidariedade e acção coordenada”, destacou Carlos Mesquita.
A reunião contou com a presença altos dirigentes das organizações dos parceiros do Governo, concretamente, coordenadora Residente das Nações Unidas, Catherine Sozi, representante Residente do Banco Africano de Desenvolvimento em Moçambique, César Augusto Mba Abogo, bem como representantes da União Europeia, do Banco Mundial e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento-PNUD, “com objectivo de dar continuidade a uma fase que iniciou com a elaboração do relatório do levantamento das necessidades, danos e perdas resultantes do ciclone, que iremos apreciar”.
Na ocasião, Mesquita, salientou que “precisamos avançar juntos no desenho de um programa único de recuperação e reconstrução e actuar de forma coordenada, em estreita articulação com os sectores público e privado, governos locais, ONG e a sociedade civil, com o objectivo de recuperar as infra-estruturas danificadas, reforçar o tecido social e reavivar a economia das áreas impactadas”.
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