Sector de processamento do caju aproveita apenas 30% da casca da castanha

O sector de processamento do caju, em Moçambique, produz 70% e aproveita 30% da sua casca, revela um estudo da Nitidae, organização não governamental.

De acordo com a Radio Moçambique, o estudo feito em Nampula, procurou mostrar as várias formas de impulsionar a economia no país, transformando a casca de caju em combustível.

Os resultados do estudo foram apresentados esta terça-feira, em Maputo, no workshop sobre melhoria da competitividade e sustentabilidade do processamento do caju em Moçambique, através da valorização energética dos subprodutos da casca do caju.

Na ocasião, o representante da União Europeia, Jean-Baptiste disse citado pela Rádio Moçambique que, a venda da casca de caju a outras empresas é sustentável.

Já, a Encarregada de Projectos de Energia na Nitidae, Julia Artigos, disse que o uso da casca é integral e pode ser absorvido pelo mercado moçambicano.

O projecto, iniciado em Janeiro do ano passado, foi implementado em Nampula e pretende gerar renda nas zonas rurais, criar as oportunidades económicas e aumentar a competitividade e cadeia de valor do caju em Moçambique.

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