O governo disse ontem durante o Conselho de Ministros que os médicos grevistas deverão decidir se querem ou não continuar a trabalhar no Aparelho do Estado.
“Em algum momento, o Estado deverá colocar os médicos grevistas na situação de poderem escolher se pretendem prestar serviços na Função Pública ou pretendem deixar os seus lugares à disposição.”
Segundo o porta-voz da 27ª sessão do Conselho de Ministros, Filimão Suazi, “o Executivo não só continuará com a marcação de faltas, como também tem estado a pensar e implementar estratégias para resolver o problema da greve dos médicos. Há 60 médicos moçambicanos formados e que fazem parte da Ordem dos Médicos que estão contratados.”
Sobre o número de médicos grevistas, o Executivo estima que sejam só 5% de quase 60 mil, em todo o país.
No fim da sessão do Conselho de Ministro desta terça-feira, o porta-voz do Governo destacou que o Governo tem Estado a trabalhar para satisfazer aquilo são as reivindicações dos médicos.
“Dos cinco pontos que tínhamos por satisfazer ao longo do mês de Julho quatro foram ultrapassados, tendo ficado um relativo as horas extraordinárias até 2020, que, a esta altura, está em quase 80% de satisfação”, declarou Filimão Suaze.
Deixe uma resposta