A província de Manica, no centro, vai exportar este ano 400 toneladas de líchias orgânicas para o mercado europeu, produção a ser fornecida por multinacionais agrícolas e de empresas familiares, disse ontem, fonte governamental.
A exportação deste ano representa um aumento de 40 toneladas em relação ao ano passado, para um mercado que necessita de mais seis mil toneladas da fruta, disse a governadora de Manica, Francisca Tomás, realçando a necessidade de potenciar o sector familiar, que contribui com parte considerável da produção.
“Continuamos com o desafio de conferir à província de Manica o estatuto de uma das maiores produtoras e exportadoras de líchia”, disse a governante citada pela Lusa, no lançamento, em Sussundenga, da campanha de comercialização da fruta.
Francisca Tomás disse que algumas multinacionais na cadeia agrícola estão a promover a produção de mudas para pequenas quantidades e a reforçar a assistência técnica, através de extensionistas estatais, para se obter maiores quantidades e qualidades da fruta nos próximos anos.
A dirigente desafiou ainda as empresas parceiras e as instituições ligadas à investigação agrária para a introdução de novas variedades e a expansão da produção para os distritos com condições agroecológicas favoráveis.
A produção está actualmente concentrada nos distritos de Manica, Sussundenga e Bárue, havendo regiões com clima fresco e com potencial produção inexplorados, como Macate, Gondola e Mossurize, referiu.
O governo, através do Instituto para Promoção de Exportações (IPEX), rubricou em 2010 um acordo com a CBI, um organismo que apoia a promoção de importações nos países em via de desenvolvimento para a Europa, baseada na Holanda, a colocação da fruta e outros produtos na Europa.
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