ONG enfrentam dificuldades para socorrer deslocados de guerra em Nampula

As Organizações Não Governamentais em Moçambique enfrentam dificuldades para socorrer ao número de deslocados em Nampula, vítimas dos ataques no norte de Moçambique.

“Desde a sua independência, Moçambique nunca viveu uma paz efectiva”, afirma a investigadora em processos migratórios da Universidade Eduardo Mondlane, em Moçambique. Inês Macamo Raimundo, citada pela RFI, lembra, ainda, que “a sociedade moçambicana anda com a casa às costas e nunca conseguiu ter uma vida sedentária por causa destes fenómenos”.

Embora não se conheçam o número exactos de deslocados e refugiados moçambicanos, as pessoas que fogem para países fronteiriços “é uma situação histórica no país”, aponta a investigadora em processos migratórios, nas questões de segurança alimentar urbanas, na Universidade Eduardo Mondlane.

Para Inês Macamo Raimundo não existem “migrações livres”, defendendo que “quando alguém muda de residência é porque há algum motivo que a forçou a mudar, por motivos ambientais; ciclones ou cheias, mas também por questões militares”.

No caso de Moçambique, “desde a sua independência, nunca viveu uma paz efectiva. Todo este contexto tem obrigado a deslocações populações, de tal forma que a sociedade moçambicana anda com a casa às costas e nunca conseguiu ter uma vida sedentária por causa destes fenómenos”, aponta.

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