Algumas bombas de combustíveis nas principais capitais provinciais de Moçambique estão a trapacear os automobilistas fornecendo quantidade inferior de líquido relativamente ao preço pago.
O Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INNOQ), entidade que responde pela metrologia, fiscalizou, desde o princípio de Julho, 20 postos de abastecimento nas cidade de Maputo, Beira e Nampula. Como resultado, o INNOQ interditou três bombas, duas em Nampula e uma em Maputo.
Na capital do país, Maputo, a entidade detectou uma mangueira de gasóleo, na estação de serviços Total Energies da Shoprite Maputo, sede, que fornecia muito abaixo do recomendado, com uma margem de erro de 160 mililitros.
Segundo a fonte, durante a fiscalização, a margem de erro nos postos de abastecimento de combustível não deve exceder 100 mililitros no medidor padrão de 20 litros, o que não aconteceu no caso das três mangueiras interditadas.
“As infracções encontradas serão encaminhadas ao Gabinete Jurídico para os procedimentos subsequentes. Entretanto, cabe ao Gabinete Jurídico a essa altura pronunciar-se dos eventos que irão acontecer, mas adianto que eventos desta natureza são puníveis por lei”, disse Mussagi, em conferência de imprensa, semana finda, em Maputo.
No encontro, Mussagi assegurou que os erros detectados nas mangueiras das bombas Petromoc, na baixa da cidade de Maputo, estão de parâmetros aceitáveis.
“Não há medição sem erros, o que nós devemos fazer como fiscalizadores é catalogar esse erro e ver se é maior ou menor do que aquilo que está plasmado por lei. Os erros encontrados neste posto são toleráveis”, explicou a fonte.
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