INGD defende a transformação dos desastres em oportunidades

A presidente do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) defendeu na última quarta-feira, em Bali, na Indonésia, a necessidade de converter os desastres naturais em oportunidades de desenvolvimento.

Luísa Meque liderou a delegação do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) na Plataforma Global para Redução do Risco de Desastres, que decorreu em Bali, na Indonésia. Meque transmitiu a experiência de Moçambique na gestão de eventos extremos e destacou que os desastres devem, gradualmente, deixar de ser um problema para se converterem numa oportunidade para um desenvolvimento socioeconómico sustentável.

Meque Indicou que a reposição de uma infra- -estrutura danificada por um desastre deve obedecer a padrões que a permitam manter-se firme perante quaisquer eventos extremos que possam ocorrer.

“É essa a resiliência aos eventos extremos que queremos e devemos construir”, disse Luísa Meque.

A timoneira do INGD lembrou aos presentes na conferência que Moçambique está a recompor-se agora dos impactos da Tempestade Tropical ANA, Depressão Tropical Dumako e do Ciclone Gombe, fenómenos ocorridos na época chuvosa e ciclónica 2021/2022.

“O INGD respondeu a estes eventos com um intenso programa de assistência humanitária”, disse Luísa Celma Meque, que agradeceu a cooperação dos vários parceiros, alguns dos quais presentes na conferência.

Estiveram presentes na Plataforma Global para Redução do Risco de Desastres, entre outras figuras, o Presidente da Indonésia, Joko Widodo e a Secretária- -Geral-Adjunta das Nações Unidas, Amina Mohammed.

O evento, decorreu desde o dia 23 e terminou este sábado, reuniu líderes globais para debater questões de mitigação e prevenção bem como a construção de sociedades mais resilientes Segundo o presidente da Assembleia-Geral, Abdulla Shahid, a prevenção e redução de riscos de desastres deve ser orientada para salvar vidas e garantir um futuro sustentável para todos.

Abdulla Shahid notou que as pessoas mais vulneráveis são as que mais sofrem os impactos de episódios como a Covid-19 e as mudanças climáticas. Por isso, defendeu ser fundamental que a reconstrução tenha como foco as sociedades mais resilientes.

“Todas as iniciativas devem ser pensadas e implementadas para reduzir ricos, reforçando que os desastres climáticos devem aumentar e que os resultados da guerra na Ucrânia devem acelerar a insegurança alimentar no mundo”, disse. Shahid disse acreditar na necessidade de trabalho para resolver as vulnerabilidades existentes e, ao mesmo tempo, mitigar os choques que ainda podem surgir.

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