O ministro da Justiça da Ucrânia anunciou, esta segunda-feira, que pelo menos 42 países terão apelado ao Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) para serem investigados eventuais crimes de guerra cometidos durante o conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
“Todos aqueles que cometeram crimes contra a humanidade e genocídio estão potencialmente sob investigação pelo TIJ”, escreveu no Facebook Denis Malyuska, ao início da manhã, num texto citado pela agência de notícias Reuters.
O responsável pela pasta da Justiça, citado pela mesma agência, escreveu ainda que era “difícil” para ele imaginar um “país civilizado” onde algum “criminoso de guerra, como um líder político ou militar da Rússia” não fosse detido.
Denis Malyuska disse ainda que o que uma sentença do TIJ ia fazer com um passaporte diplomático russo não iria agora ajudar os russos, mas sim “detê-los em qualquer país da Europa ou outros países que reconhecem a jurisdição do TIJ”.
Recorde-se que já vários países estão a fazer um apelo a todas as pessoas que tiverem provas de crimes de guerra para que as entreguem aos respetivos governos – para que possam ser usadas como provas caso a acusação no TIJ se realize.