Pelo menos 15.732 agregados vão ser abrangidos pelo Inquérito sobre Orçamento Familiar (IOF), nos próximos 12 meses, em todo o país, num processo cujo lançamento oficial teve lugar esta segunda-feira em Maputo.
Trata-se de um inquérito que visa fazer uma comparação dos indicadores-chave que avaliam o crescimento económico e social do país, sobretudo na actual conjuntura, caracterizada pela pandemia da Covid-19.
Citada pelo Notícias, a presidente do Instituto Nacional de Estatística (INE), Eliza Magaua, disse que o IOF-2022 marca o início da recolha de dados em agregados familiares previamente seleccionados, através de métodos, cientificamente concebidos para o efeito.
Para Magaua, o inquérito vai ainda permitir uma leitura, interpretação e comparação dos resultados a serem obtidos na base de outros já realizados no país, bem como a nível internacional.
Para o presente interrogatório foram seleccionadas 1496 áreas de enumeração em todos o país, das quais 756 na zona urbana e as restantes 740 no campo.
“O sistema estatístico nacional tem realizado a recolha de dados nos agregados familiares, empresas e outras instituições públicas e privadas, com a finalidade de produzir informação estatística que permita gerar publicações periódicas”, afirmou.
A presidente do INE acrescentou que o principal utilizador desta informação é o Governo, no quadro da definição e reajuste de políticas que conduzam ao bem-estar social e económico das famílias, sem deixar de lado as diferentes organizações que operam no país, pesquisadores e demais usuários.