BAD admite IFC ao Pacto Lusófono

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e o IFC, membro do Grupo do Banco Mundial, assinaram, na quarta-feira, um acordo de parceria que admite o IFC como primeiro parceiro institucional do Pacto de Financiamento do Desenvolvimento para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), ou o Pacto Lusófono.

Para se chegar ao acordo o IFC apresentou uma proposta de parceria na iniciativa que foi aceite pelo Comité Directivo do Pacto Lusófono, com base no Quadro de Critérios de Adesão e de Critérios de Elegibilidade da Parceria do Pacto, adoptado em Dezembro de 2020.

“Estamos ansiosos por trabalhar em conjunto para aumentar os investimentos do sector privado nos países membros do Pacto Lusófono”, disse o vice-presidente do BAD para Serviços Corporativos e Recursos Humanos e Presidente do Comité Directivo do Pacto Lusófono, Mateus Magala.

“Vemos esta assinatura do pacto para a África Lusófona e o seu plano de desenvolvimento integrado como uma continuação do nosso trabalho, mas agora maximizado para alavancar as competências, conhecimentos e financiamento trazidos por cada parceiro”, disse o vice-presidente Regional do IFC para África, Sérgio Pimenta.

A aceitação no Pacto Lusófono baseia-se em dois princípios gerais: apoio ao objectivo da iniciativa de acelerar o crescimento inclusivo do sector privado e promover a integração regional dos países africanos de língua portuguesa, e a prestação de contribuições específicas e de valor acrescentado alinhadas com as âncoras da iniciativa.

O Pacto para a África lusófona promove o desenvolvimento do sector privado, fornecendo mitigação de riscos, instrumentos de financiamento, e assistência técnica para encorajar as empresas nos países membros.

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