Covid-19: OMS apela para a abertura das fronteiras

Face às decisões que têm sido tomadas por vários países europeus e não só, de vedar os aeroportos aos países da região austral, devido à propagação da nova variante do coronavírus SARS-CoV-2, a Organização Mundial da Saúde pediu para que as fronteiras se mantenham abertas.

A “OMS está ao lado dos países africanos e pede para que as fronteiras continuem abertas”, refere a agência da Organização das Nações Unidas em comunicado, apelando aos países para que adoptem “uma abordagem científica” baseada na “avaliação dos riscos”.

Segundo a OMS, “é crucial que os países que são transparentes com os seus dados sejam apoiados”, uma vez que “é o único meio” de assegurar que “dados importantes” são recebidos “em tempo oportuno”.

A OMS classificou na sexta-feira a nova variante do coronavírus que causa a covid-19 como uma variante “de preocupação” e baptizou-a como Ómicron, nome de uma letra do alfabeto grego.

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças considera que a Ómicron suscita “sérias preocupações de que possa reduzir significativamente a eficácia das vacinas e aumentar o risco de reinfecções”.

Informações dão conta de que a nova estirpe, inicialmente detectada na África do Sul, já foi identificada em vários países e, de acordo com a OMS, parece representar um risco acrescido de reinfecção quando comparada com outras variantes de preocupação em circulação, como a Delta, dominante no mundo e a mais contagiosa até à data.

Partilhar este artigo