Pelo menos cerca de 200 milhões de crianças em idade escolar vivem em 31 países sem recursos para implementar aulas remotas, afirma um novo relatório publicado pelo Fundo das Nações Unidas para Infância, Unicef.
A análise se concentra em três domínios: a disponibilidade de bens domiciliares e os níveis de educação dos pais, a implantação de políticas e capacitação de professores e a preparação do sector de educação para emergências.
O índice divulgado pelo relatório da Unicef mede o tempo de resposta dos países para fornecer aulas remota durante interrupções na educação presencial e cobre quase 90% dos estudantes em países de renda baixa e média-baixa.
Entre 67 países analisados, a Unicef conclui que 31 não estão prontos para fornecer ensino à distância em todos os níveis de educação, sendo os alunos da África Ocidental e Central os mais afetados.
Segundo o relatório da Unicef educação pré-primária é o nível de educação mais lesado, com muitos países não respondendo de forma rápida durante a pandemia.
O novo relatório publicado pela Unicef diz ainda que as mudanças climáticas têm também um impacto negativo no acesso à educação. Segundo o mesmo relatório, choques ambientais puseram 196 milhões de crianças em risco de interrupções escolares.
Os bons exemplos, segundo a Unicef chegam da Argentina, Jamaica e Filipinas que registaram maior índice de crianças com acesso à escola.
Fonte ONU News