Um estudo do YouGov, empresa líder internacional de pesquisa de mercado baseada na internet, mostrou que cerca de metade de adultos (48%) em todo o mundo aceita sempre cookies dos websites. Os dados revelam que a Polónia é o país com a maior taxa de aceitação, acima dos 60%.
No grupo de países analisados, a Espanha surge logo depois, seguida pelo Reino Unido, Suécia e México. Apesar disso, não é sempre que os utilizadores deixam de ler as opções sugeridas. Mas este é um cenário possível: em vez de verificarem cada uma das alíneas, alguns internautas tendem a simplesmente aceitar – tal como acontece com os termos de utilização de software e aplicações.
No sentido inverso, os Estados Unidos da América surgem como o país onde menos pessoas aceitam sempre as cookies (por volta de 30%). Nesta tendência incluem-se a China, Dinamarca, Hong Kong e Alemanha, nos últimos lugares da classificação.
Mas o que são exactamente cookies e por que sempre nos perguntam sobre eles? O que se aceita quando se diz “sim” aos cookies?
Espiões digitais
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, cookies não são spam (a prática que consiste em utilizar meios electrónicos para enviar mensagens que não solicitadas) ou vírus. São arquivos pequenos enviados por sites e armazenados no navegador, onde registam dados sobre os utilizadores.
Entre outras coisas, cookies acompanham e registam o comportamento do público para que seja possível medir e analisar a actividade do utilizador no site. Esses “programas-espiões” colectam informações-chave sobre cada utilizador para diversos fins.
Recorde-se que os cookies tenderão a desaparecer, com a Google – um dos principais players do mundo online – a ter confirmado planos para o seu fim. As marcas terão de encontrar alternativas para continuar a oferecer conteúdos personalizados, já que deixarão de poder “seguir” os consumidores enquanto navegam na internet.