A África do Sul passou para o nível quatro de restrições, por 14 dias, a partir desta segunda-feira. Numa comunicação à Nação, o Presidente Cyril Ramaphosa avisou sobre a disseminação e devastação causada pela variante Delta.
A braços com a variante Delta, conhecida por ser mais contagiosa e potencialmente mais letal do que o Coronavírus original, bem como responsável pela nova vaga de infecções no mundo, a vizinha África do Sul procura evitar que mais pessoas sejam acometidas.
No domingo, o Presidente Cyril Ramaphosa explicou que o número médio de infecções diárias foi mais do que o dobro, as hospitalizações aumentaram e as mortes causadas pelo COVID-19 também aumentaram em quase 50%.
Segundo o estadista, a variante Delta espalhou-se como um incêndio na Índia e de forma alarmante. Evidências indicam que a variante Delta está a substituir rapidamente a variante Beta, que até recentemente era dominante na África do Sul.
“Estamos preocupados com a rápida disseminação dessa variante. Em primeiro lugar, porque é mais transmissível do que os vírus que circulavam anteriormente, o que significa que é mais fácil detectar através do contacto pessoal.
A variante Delta já foi detectada em cinco das nossas províncias, nomeadamente Cabo Oriental, Estado Livre, Gauteng, KwaZulu-Natal e Cabo Ocidental”, disse Ramaphosa.
Devido ao alto número de infecções por COVID-19 em Gauteng, é proibido viajar para dentro e fora da província para fins de lazer.
Isso não inclui viagens de trabalho, negócios ou comerciais, trânsito em aeroportos ou transporte de mercadorias.
Para aliviar a pressão sobre os hospitais, a venda de álcool é proibida para consumo interno e externo por 14 dias.
Todas as escolas públicas e privadas fecharão para as férias de inverno a partir de quarta-feira.