O maior complexo nacional de processamento de coco construído desde meados do ano passado no distrito de Mocubela, província da Zambézia, no centro de Moçambique, já está em fase de conclusão, podendo arrancar com as actividades em Setembro próximo.
Avaliado em cerca de 4,8 milhões de dólares, o empreendimento, segundo revelou uma fonte da empresa ST Agro, filial da Tazetta Resources, que decidiu reinvestir parte dos lucros obtidos na exploração mineira em actividades agrícolas naquele ponto do país, a firma poderá ser inaugurado em Setembro.
Numa publicação do jornal Domingo, a fonte referiu que a montagem da maquinaria já está praticamente concluída, com a execução do teste-piloto, previsto para breve, facto que levou o governador da Zambézia, Pio Matos, a afirmar que a fábrica vai reanimar a economia da província.
“Queremos vender o recurso natural que temos, transformando ou agregando valor, pelo que acreditamos que será uma mais-valia e pensando também no emprego”, disse Pio Matos, que assumiu que a instalação da fábrica é um dado adquirido.
O governante disse acreditar que em breve, “segundo as perspectivas da empresa,estaremos aqui para testemunhar a inauguração deste grande empreendimento”.
Localizada no povoado de Gurai, a unidade fabril vai criar 500 postos de trabalho directos e mais de 1500 sazonais, sendo que, além da construção do complexo, esta empresa deverá proceder ao replantio e cultivo de cerca de 10 mil hectares de coqueiro híbrido para o seu abastecimento.
Entre outros, pretende-se revitalizar o imenso palmar de Mocubela e não só, ao mesmo tempo que se vai realçar o sector familiar e industrial, pois a fábrica foi projectada para processar 20 mil cocos por dia e produzir seus derivados, com destaque para óleo, água, fibra, carvão activado, geleias e copra.
(Foto DR)
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