As incursões armadas das Rússia contra a Ucrânia levaram empresas gigantes, de vários ramos, a aplicar sanções contra Moscovo. Desta vez, Web Summit decidiu, hoje, interditar a participação de pessoas e agências governamentais, media controlados pelo Estado e empresas com vínculos ao Governo russo na cimeira tecnológica.
Empresas e negócios russos também estão proibidos de realizar qualquer tipo de exposição no evento, que terá lugar em Novembro, em Lisboa (Portugal).
Esta medida surge para demonstrar a solidariedade da Web Summit com o povo ucraniano, de forma que “opomo-nos a esta guerra de agressão”.
Numa mensagem na rede social Twitter, a Web Summit manifesta-se “profundamente triste com a perda de vidas e a tragédia em curso” na Ucrânia.
À medida que a crise na Ucrânia se desenrola, a Web Summit “irá apoiar e agirá de acordo com as restrições e sanções implementadas pela União Europeia contra a Rússia e a Bielorússia”.
A organização garante que irá continuar a “acompanhar a situação de perto” e, da forma como as coisas estão, a Web Summit não receberá “nenhuma organização ou empresas russas ou bielorussas em Lisboa em Novembro”.