Transportadores de carga de longo curso, que usam a fronteira de Machipanda, pedem às autoridades dos dois países que encontrem formas para flexibilizar o desembaraço aduaneiro de mercadorias, sobretudo do lado zimbabueano.
Os operadores relatam que, apesar de a fronteira funcionar 24 horas, falta flexibilidade, o que lhes obriga, por vezes, a uma espera de até três dias, acarretando custos adicionais. Estranham que, mesmo saindo de Moçambique para o Zimbabué com o camião vazio, sejam obrigados a cumprir a fila.
Segundo uma publicação do jornal Notícias, citando fontes das Alfândegas na província de Manica, nos últimos dias, o movimento de camiões cresceu devido, em parte, à aposta no corredor da Beira desde a intensificação das manifestações que condicionam a travessia na fronteira de Ressano Garcia, na província de Maputo.
“As autoridades enfrentam o desafio de controlar a pressão crescente em Machipanda, procurando soluções que reduzam as longas esperas dos camionistas e minimizem o impacto económico do congestionamento”, assumiram as autoridades.
Machipanda liga Moçambique e Zimbabué, através do corredor da Beira, N6, uma das principais vias usadas para o escoamento de mercadoria diversa do Porto da Beira para o “hinterland”. Estima-se que, diariamente, passem por Machipanda 400 camiões de Moçambique para Zimbabué, Zâmbia, RD Congo e Botsuana.
(Foto DR)
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