A petroquímica sul-africana Sasol, que explora o gás natural na província de Inhambane, está a funcionar normalmente, depois da paralisação que se registou por conta das manifestações que ocorrem desde Outubro passado.
Segundo uma publicação do jornal Notícias, que cita o ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno, o problema que culminou com a interrupção das actividades da multinacional sul-africana foi originado por uma agitação de pessoas não identificadas na comunidade onde ocorre a exploração de gás, com a alegação de que a empresa não está a cumprir as promessas de contribuir para o desenvolvimento local.
Desta feita, invadiram e ocuparam o centro de processamento de gás, obrigando os funcionários a desligar o equipamento e a encerrar o pipeline que abastece a África do Sul.
Entretanto, depois destas ocorrências nas vésperas do Natal a empresa reuniu-se com a comunidade para desconstruir a narrativa propalada e explicar que pelo menos 80% dos anseios da população foram materializados.
“Houve algumas notícias de paralisação da SASOL, mas fomos informados que a empresa retomou as actividades. Portanto, tudo em negociação com a comunidade”, disse Silvino Moreno, salientando que “alguns agitadores desinformaram a população, mas em reunião eles esclareceram isso e, felizmente, a empresa está a funcionar normalmente”.
(Foto DR)
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