Operadores turístico na África do Sul consideram injusta e precipitada a decisão de vários países ao proibirem a entrada de pessoas provenientes da África do Sul após a descoberta de uma nova variante do coronavírus, visto que poderá ter um impacto desastroso para toda a economia.
Segundo Richard de la Rey, um dos operadores turístico na África do Sul, o bloqueio de voos não passa de uma decisão instintiva, prematura, pois, “ainda não sabemos nada sobre a nova variante, mas já pensaram o pior”.
Perfilhando a mesma posição, Andre Van Kets, outro operador de turismo de safaris, diz que a notícia é um “choque”, uma vez sector turístico já recuperava a força desde a retomada dos voos em Outubro entre Grã-Bretanha e África do Sul.
“A vontade dos viajantes de embarcar num avião era enorme. O número de reservas era impressionante. Estávamos realmente optimistas”, declarou”, conta Van Kets.
A variante B.1.1.529, chamada de omicron pela Organização Mundial da Saúde (OMS), potencialmente muito contagiosa e com múltiplas mutações, foi detectada na África do Sul. O anúncio foi feito na quinta-feira e os cientistas ainda não têm informações sobre a eficácia das vacinas contra esta mutação.
Até aqui, vários países, entre eles, Itália, Alemanha, França, Singapura, Portugal, Reino Unido, Rússia e Estados Unidos já decidiram suspender voos provenientes dos países da África Austral.