Regadio do Baixo Limpopo espera colher mais de 35 mil toneladas de arroz

O Regadio do Baixo Limpopo (RBL) prevê uma produção de mais 35 mil toneladas de arroz na presente época agrícola (2021/22).

Esta produção será alcançada numa área de 5500 hectares, que já está lavrada e semeada, esperando-se um rendimento médio de 6.5 toneladas por hectare. No total, estão preparados para a presente época agrícola 13.600 hectares de terra arável para diversas culturas, com destaque para cereais, hortícolas, tubérculos e leguminosas.

Entretanto, decorreu semana passada, no distrito de Chongoene, uma reunião intermédia de balanço da primeira fase da campanha agrícola 2021/22, que juntou quadros do sector da agricultura da província, do RBL, produtores e as três empresas fomentadoras de arroz, nomeadamente Wambao, LianFeng e Limpopo Indústrias Alimentares (LIA). O encontro visou identificar as necessidades que possam contribuir para o aumento dos níveis de produção e produtividade.

Segundo Rogério Manhaussele, porta-voz da reunião, citado pelo Notícias, as perspectivas para a próxima safra são positivas, pois “97 por cento dos cerca de 13.600 hectares planificados para receber as culturas já estão semeados, o que relança esperanças de boa produção, sobretudo do arroz”.

Em visita aos produtores de arroz no bloco Ponela, no RBL, o administrador do distrito de Xai-Xai, Carlos Buchile, falou da necessidade de aumento da produção de sementes certificadas para responder às necessidades dos pequenos agricultores locais, no âmbito da melhoria da sua produtividade.

O administrador Buchile, que visitou o regadio no âmbito da monitoria e avaliação do projecto Sustenta, referiu que a agricultura é um dos principais eixos para garantir a segurança alimentar das populações, razão pela qual é importante que se juntem esforços públicos e privados para combater a fome e a pobreza nas famílias.

Sublinhou ainda que, na província, o Regadio do Baixo Limpopo constitui um celeiro na produção deste cereal. “O arroz produzido nesta região, além de ser comercializado localmente, tem servido outros pontos do país, destacando-se a cidade e província de Maputo”, frisou.

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